quarta-feira, 30 de maio de 2012

O Ermitão

Reemergindo das águas do Eufrates
Resvalei no fio de alta tensão posto à margem
Agora absôrto no circunflexo das artes
Teimo que a imagem não é miragem

Na intróita luz oriunda da reação
Habita o livre senso de prazer
Aliviando e se elevando em fração
Seguem-se os segundos vitoriosos do meu ser

A inquietude que mora na sapiência
Deflora sílaba por sílaba a ascensão
Expurga-se o quarto grau da aquiescência
Assim tem dito o sábio ermitão.


André Floyd - 30/05/2012


Obs: Recomenda-se ler ao som de The Wizard (Uriah Heep)

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