terça-feira, 23 de outubro de 2012

Sol de Ânzio

Batina lânguida, o preto se esvai pelo tecido
O 360 da coruja a ironiza no calar da noite
Ignorando o eminente desfalecido
Sob o Sol de Ânzio, estonteante

No trôpego rajar do pensamento
O caule divide sua seiva escorrente
Envaidecendo a alquimia do elemento
Com otimismo um tanto insolente

A estrela que decai trouxe a revelação
O homem em aurora flecha o colapso
Sedimenta-se a cada estação
Colore o seu próprio lapso.


André Floyd - 23/10/2012

Recomenda-se a leitura ao som de Iron Maiden - Paschendale
http://www.youtube.com/watch?v=33A8QrXNK9g