Ao uivo do lobo, enebriante som
Som que nos faz refletir sobre bem e mal
Respire fundo, sinta-se no front
Front de uma catarse visceral
Mova-se com afinco afoito
Soslaie para dores inúteis
Busque a perfeição do oito
Nos seus feitos indeléveis
A luz navega dentro do ser e o faz indolor
Incólume a qualquer revés
E quando o Sol finalmente se for
Tenha-se a seus pés.
André Floyd - 18/04/2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Amálgama
Eu vejo a pedra lisa pelo desgaste na minha frente
Atrocidades temporais a defloraram
Mas tais intempéries acabaram por deixá-la mais elegante
A ponto de ser cobiçada por todos que a avistaram
Agora ficou demasiadamente tarde para os arrependidos por outrora
Alguns poentes são cativantes, porém únicos
Talvez sobre o lamento, talvez deixar ir embora
Ler notícias sobre fenômenos vulcânicos
Da lava, adquiristes somente o magma
Da ternura, contemplem a saudade
Hoje sobrepujei o amálgama
Oriundo de todas as deslealdades.
André Floyd - 13/04/2011
Recomenda-se ler ao som de Pink Floyd - Echoes (Live at Pompeii)
terça-feira, 12 de abril de 2011
Bares Reticentes
Perpassando ruas, esgueirando-me dos carros, trânsito atroz
Véu da noite, banhando a alva tez da face ansiosa
Cada encruzilhada ultrapassada me impulsiona como um albatroz
Me acompanhe ! Sigamos à noite proveitosa
Doses enebriantes, amaciantes da tensão dos expedientes
O amarelo degustante, convidativo e gelado nos permeia
Paradigmas que se quebram nos bares reticentes
Celebração efervescentemente aplicada à veia
E cada um sente um que de contracultura no ar
E todos com nada se aflingem, com nada se apoquentam
E os seres integram-se no completo festar
E então se realizam e se reinventam.
Véu da noite, banhando a alva tez da face ansiosa
Cada encruzilhada ultrapassada me impulsiona como um albatroz
Me acompanhe ! Sigamos à noite proveitosa
Doses enebriantes, amaciantes da tensão dos expedientes
O amarelo degustante, convidativo e gelado nos permeia
Paradigmas que se quebram nos bares reticentes
Celebração efervescentemente aplicada à veia
E cada um sente um que de contracultura no ar
E todos com nada se aflingem, com nada se apoquentam
E os seres integram-se no completo festar
E então se realizam e se reinventam.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Sonho do Iconoclasta
Na imensidão do mar onde o olhar se perde
O Brilho do Sol crava-nos no ar, realidade a inalar
Absortos pela pujante alga verde
Êxtase eminente, devanear, sem frear
Mas o sonho do iconoclasta se mantém na deturpação
Dos "isso posto" que o Sistema teima em estagnar
Escondendo-se nas colinas, temendo a não comiseração
Mas embevecido ao ver a águia planar
Pequeninas e francas lutas cotidianas
Irrompendo à brasa ávida
Minoração da dor nas mentes mais humanas
E uns drinks gelados, brindando à vida.
André Floyd - 11/04/2011
O Brilho do Sol crava-nos no ar, realidade a inalar
Absortos pela pujante alga verde
Êxtase eminente, devanear, sem frear
Mas o sonho do iconoclasta se mantém na deturpação
Dos "isso posto" que o Sistema teima em estagnar
Escondendo-se nas colinas, temendo a não comiseração
Mas embevecido ao ver a águia planar
Pequeninas e francas lutas cotidianas
Irrompendo à brasa ávida
Minoração da dor nas mentes mais humanas
E uns drinks gelados, brindando à vida.
André Floyd - 11/04/2011
sábado, 9 de abril de 2011
Congruência
Quando o oceano for uma gota
Quando a rosa for uma pétala
Quando Hermeto tiver pele preta
Quando olho de cobra expelir remela
Quando o vermelho amarela
Quando urubú vira meu rei
Quando os meios justificam as sequelas
Quando o tempo lido chegar, congruente serei?
Convoquem os alquimistas, consultem o Deuteronômio
Se abanem na neve, caminhem até o Chipre
Mas eu que não praguejo o ano inteiro contra o Demônio
Pra no fim cair de boca no seu chifre.
André Floyd - 13/12/2010
Quando a rosa for uma pétala
Quando Hermeto tiver pele preta
Quando olho de cobra expelir remela
Quando o vermelho amarela
Quando urubú vira meu rei
Quando os meios justificam as sequelas
Quando o tempo lido chegar, congruente serei?
Convoquem os alquimistas, consultem o Deuteronômio
Se abanem na neve, caminhem até o Chipre
Mas eu que não praguejo o ano inteiro contra o Demônio
Pra no fim cair de boca no seu chifre.
André Floyd - 13/12/2010
Limão Marrom
Tentando entender os processos de patentes da Pfizer
Lembrando dos psicotrópicos sessentões
Fugindo do mundo cor-de-rosa barbado sem nada a fazer
Soslaiando aos abafados e suas elocubrações
Emparedado no holocausto democrárico
Transcendendo o colapso dissimulatório
Considerando todo aspécto meritocrático
Prevendo um eminente e iminente ambulatório
Gotas jurídicas de um limão marrom
Percorrem pelas hemácias ácidamente
Nada é acaso, nada é em vão
E o azêdo ressuscita solenemente.
Sr André Floyd - 02/10/2010
Lembrando dos psicotrópicos sessentões
Fugindo do mundo cor-de-rosa barbado sem nada a fazer
Soslaiando aos abafados e suas elocubrações
Emparedado no holocausto democrárico
Transcendendo o colapso dissimulatório
Considerando todo aspécto meritocrático
Prevendo um eminente e iminente ambulatório
Gotas jurídicas de um limão marrom
Percorrem pelas hemácias ácidamente
Nada é acaso, nada é em vão
E o azêdo ressuscita solenemente.
Sr André Floyd - 02/10/2010
Encrustados
Embora toda sina, toda estricnina que contamina
Apesar do fardo que nos é pesado por todo lado
Mesmo abafados nos ar-condicionados e congelados
Seguimos amando, nos esquentando nos atracando
Desbravando através das cargas e muitas larvas, algumas amargas
Calcados na profecia que nos guia na ventania com certania
Vidrados um no outro, seguro porto alem do Mar Morto
Nos adoçamos, nos apaixonamos, nos veneramos
Incólumes ao veneno, mesmo obsceno, tomando Sal Eno
Rumo à eternidade com sagacidade e lascividade
Saltando bostas, que viram as costas, dão de sí amostras
Permanecemo-nos encrustados, amaciados, agraciados.
Andre Floyd - 21/09/2010
Apesar do fardo que nos é pesado por todo lado
Mesmo abafados nos ar-condicionados e congelados
Seguimos amando, nos esquentando nos atracando
Desbravando através das cargas e muitas larvas, algumas amargas
Calcados na profecia que nos guia na ventania com certania
Vidrados um no outro, seguro porto alem do Mar Morto
Nos adoçamos, nos apaixonamos, nos veneramos
Incólumes ao veneno, mesmo obsceno, tomando Sal Eno
Rumo à eternidade com sagacidade e lascividade
Saltando bostas, que viram as costas, dão de sí amostras
Permanecemo-nos encrustados, amaciados, agraciados.
Andre Floyd - 21/09/2010
Twenty
a 20th Century Fox apresenta:
Andressa Linnankivi in:
Twenty !!!!
Na mais bela colina suculenta
Jorra os mais belos raios solares
Agraciando o ano de Noventa
Nasce a menina de valores ímpares
Ela cresce ativa como um eléctron em orbital
Seu ser vai se enriquecendo gradativamente
Cristalizando seu intelecto juvenil-magistral
Digna de minha mais tênra admiração crescente
Hoje que todos os louros recaiam em ti
Possuinte de uma persona intimorata
Nobre irmã minha aniversariante
Ah! essa saudade que me mata.
André Floyd - 13/04/2010
Andressa Linnankivi in:
Twenty !!!!
Na mais bela colina suculenta
Jorra os mais belos raios solares
Agraciando o ano de Noventa
Nasce a menina de valores ímpares
Ela cresce ativa como um eléctron em orbital
Seu ser vai se enriquecendo gradativamente
Cristalizando seu intelecto juvenil-magistral
Digna de minha mais tênra admiração crescente
Hoje que todos os louros recaiam em ti
Possuinte de uma persona intimorata
Nobre irmã minha aniversariante
Ah! essa saudade que me mata.
André Floyd - 13/04/2010
Opaca Túnica
Quando alvorece e o ar não está carregado de reciprocidade
O Astro-Rei se põe sozinho
Repousa seu brilho intenso e vaga na saudade
Ao passo que o Assum Preto alimenta seu ninho
A encruzilhada se apresenta com veemência súbita e atroz
Com uma via dupla e outra única
Numa, uma dama com visão de albatroz
Na outra, mais uma com visão coberta por uma opaca túnica
Enquanto a dose de scotch decresce, me remeto a nossos destinos
Na não conectividade que emperra a coalizão e o sêlo de uma história
Por favor, não badalem ainda os sinos
Embora tudo incrustará na memória.
André Floyd - 29/02/2008
O Astro-Rei se põe sozinho
Repousa seu brilho intenso e vaga na saudade
Ao passo que o Assum Preto alimenta seu ninho
A encruzilhada se apresenta com veemência súbita e atroz
Com uma via dupla e outra única
Numa, uma dama com visão de albatroz
Na outra, mais uma com visão coberta por uma opaca túnica
Enquanto a dose de scotch decresce, me remeto a nossos destinos
Na não conectividade que emperra a coalizão e o sêlo de uma história
Por favor, não badalem ainda os sinos
Embora tudo incrustará na memória.
André Floyd - 29/02/2008
Xangoniano
As límpidas e doces águas que desciam pelas rochas
Salpicavam frescor nas pedras
O marrom justo-opaco e as azuladas mechas
Estendiam-se por longas jardas
Um trovão estourou num dado instante
E um raio perpassou o marrom, inserindo o vermelho
Flertando com uma feminilidade marcante
Deixando o oponente de joelhos
Mas adiante um choque de águas
Dissimulam em prol do marrom montanhoso
Lágrimas revoltas pelas mágoas
Deusas adorando o Majestoso!
André Floyd - 17/06/2009
Salpicavam frescor nas pedras
O marrom justo-opaco e as azuladas mechas
Estendiam-se por longas jardas
Um trovão estourou num dado instante
E um raio perpassou o marrom, inserindo o vermelho
Flertando com uma feminilidade marcante
Deixando o oponente de joelhos
Mas adiante um choque de águas
Dissimulam em prol do marrom montanhoso
Lágrimas revoltas pelas mágoas
Deusas adorando o Majestoso!
André Floyd - 17/06/2009
Directivas Cartesianas
No decrescer do índice de Egotrons
A alma busca à radioatividade fluidificada
Fortalecendo todos os elétrons
Expelindo a enegia maculada
Reordenando as directivas cartesianas
Calcadas em Leis positrônicas
Restabelece-se a segurança espartana
E as luzes de neon brilham harmônicas
O café elétrico que potencializa o ser
O mantem vigil e sagaz
Limpas as ondas que irão lhe remeter
Ao mundo que lhe apraz.
André Floyd -12/06/2009
A alma busca à radioatividade fluidificada
Fortalecendo todos os elétrons
Expelindo a enegia maculada
Reordenando as directivas cartesianas
Calcadas em Leis positrônicas
Restabelece-se a segurança espartana
E as luzes de neon brilham harmônicas
O café elétrico que potencializa o ser
O mantem vigil e sagaz
Limpas as ondas que irão lhe remeter
Ao mundo que lhe apraz.
André Floyd -12/06/2009
Rainha
Quando a rainha doce sopra seu pólen
e ele adentra o coração blindado
Todas as sereias se movem
Conspirando para o amor elucidado
A nova dama recem-chegada
Absorve o tempêro acridoce aquecido
Transpira licor macio na pele aveludada
Destilando desejo outrora contido
Passando por uma esquina, ouvi seu sorriso
Porem olhei pra tras e não a vi
Então senti um sentimento preciso
Ela estava dentro do coração, como pressenti.
André Floyd - 12/06/2009
e ele adentra o coração blindado
Todas as sereias se movem
Conspirando para o amor elucidado
A nova dama recem-chegada
Absorve o tempêro acridoce aquecido
Transpira licor macio na pele aveludada
Destilando desejo outrora contido
Passando por uma esquina, ouvi seu sorriso
Porem olhei pra tras e não a vi
Então senti um sentimento preciso
Ela estava dentro do coração, como pressenti.
André Floyd - 12/06/2009
35 Moons in the Sunset
A Aurora Boreau espectrou-se
Originando 35 Luas ao redor do Planeta
O Deus-Sol manifestou-se
Ejetando seu mais belo cometa
Júpiter, pujante e imponente
Se alinha com Marte, roubando seu vermelho vivo
Vênus tempera a Terra ardentemente
Dando à Luz a um ser lascivo
Após a trigésima-quinta primavera terráquea
As Luas convergirão num só ponto cravado
Celebrando a Apoteóse Cósmica
Energizando o aniversariante celebrado.
André Floyd - 08/06/2009
Originando 35 Luas ao redor do Planeta
O Deus-Sol manifestou-se
Ejetando seu mais belo cometa
Júpiter, pujante e imponente
Se alinha com Marte, roubando seu vermelho vivo
Vênus tempera a Terra ardentemente
Dando à Luz a um ser lascivo
Após a trigésima-quinta primavera terráquea
As Luas convergirão num só ponto cravado
Celebrando a Apoteóse Cósmica
Energizando o aniversariante celebrado.
André Floyd - 08/06/2009
Doce Xeque
Quando a Lua me banha com seu sorriso prateado
Sinto você em seu charme resplandecente
Entorpecido por algo que houvera sonhado
Imerso na vontade de te ver iminente
Bem sabes que nosso magnetismo é cúmplice
Você lindamrnte imantada se faz presente
Me põe em doce Xeque, me coloca sob júdice
Agora me abro e lanço a semente
Rainha que nunca me fugiste à mente
Mulher que me afaga à distância
Teu fascínio é onipresente
Seu semblante esbanja elegância.
André Floyd - 28/05/2009
Sinto você em seu charme resplandecente
Entorpecido por algo que houvera sonhado
Imerso na vontade de te ver iminente
Bem sabes que nosso magnetismo é cúmplice
Você lindamrnte imantada se faz presente
Me põe em doce Xeque, me coloca sob júdice
Agora me abro e lanço a semente
Rainha que nunca me fugiste à mente
Mulher que me afaga à distância
Teu fascínio é onipresente
Seu semblante esbanja elegância.
André Floyd - 28/05/2009
ACRÓSTICO PARACAMPÍSTICO
Primavera gentil que tempera os ares
Aguia robusta e elegante que enfeita o horizonte
Ramo da humanidade que alegra todos os seres
Agua límpida e pura que desce dos montes
Campos de luzes espalhadas
Amor emanado pelos sorrisos belos
Mulher de falas sobressaltadas
Pilar da alegria que fermenta os elos
Ondas de apoteóses imantadas
Sol nascente da beleza estampada.
André Floyd - 13/01/2009
Aguia robusta e elegante que enfeita o horizonte
Ramo da humanidade que alegra todos os seres
Agua límpida e pura que desce dos montes
Campos de luzes espalhadas
Amor emanado pelos sorrisos belos
Mulher de falas sobressaltadas
Pilar da alegria que fermenta os elos
Ondas de apoteóses imantadas
Sol nascente da beleza estampada.
André Floyd - 13/01/2009
Divisão Mitótica
No limiar da desesperança, há um casulo
Nele está inserido um ponto de força
Que assim como uma divisão mitótica
Deve se proliferar
O semblante que costuma encantar
Ações que não participam de tal beleza
Soluçõs que ao serem encontradas
Revelam o universal poder da diversidade
E na tenra passagem da angústia ao alívio
Mesmo a mais inesperada notícia dada de forma súbita
Parece não alterar o processo rumo a uma direção
De mútuo triunfo por direções diferenciadas.
André Floyd - 20/11/1997
Supernova
O abrasamento tórrido no seu olhar
Seu toque flamejante pelas mãos
Calor gustativo ao beijar
Lascividade de pura e doce radiação
Provocante curvilínea de fogo intenso
Pimenta ardente e envolvente
Temperatura que desequilibra qualquer consenso
Mulher que seduz eruptivamente
Explosão de progesterona lasciva
Poder nobre e sublime feminino
Paixão pompéica e permissiva
Me encanto, me entrego e me contamino.
André Floyd - 08/03/2009
Seu toque flamejante pelas mãos
Calor gustativo ao beijar
Lascividade de pura e doce radiação
Provocante curvilínea de fogo intenso
Pimenta ardente e envolvente
Temperatura que desequilibra qualquer consenso
Mulher que seduz eruptivamente
Explosão de progesterona lasciva
Poder nobre e sublime feminino
Paixão pompéica e permissiva
Me encanto, me entrego e me contamino.
André Floyd - 08/03/2009
Eterialismo Capricorniano
Minhas células viciadas em você estão em rebuliço
Os pêlos se arrepiam se propagando pra perto de você
Toda a ação mental me remete a ti, apesar de seu sumiço,
Lembrar de você encanta meu ser.
Ver-te galgar degraus estímula minh'alma
A alegria emergente de seus olhos emperolados
Me seduz e me acalma
Até meus triglicérides se encontram atenuados
Coloquei um espelho defronte ao rosto
Pra enxergar a inscrição na minha testa gravada
E senti a verdade morar no que está posto
A bandeira com seu rosto fôra por mim desfraldada.
André Floyd - 29/02/2008
Os pêlos se arrepiam se propagando pra perto de você
Toda a ação mental me remete a ti, apesar de seu sumiço,
Lembrar de você encanta meu ser.
Ver-te galgar degraus estímula minh'alma
A alegria emergente de seus olhos emperolados
Me seduz e me acalma
Até meus triglicérides se encontram atenuados
Coloquei um espelho defronte ao rosto
Pra enxergar a inscrição na minha testa gravada
E senti a verdade morar no que está posto
A bandeira com seu rosto fôra por mim desfraldada.
André Floyd - 29/02/2008
The Definitive Poem
Minha aorta subitamente se rompeu
Porem o vazamento não foi sanguíneo
Vazaram por ela as lágrimas minhas oriundas da perda do amor seu
Nosso amor rumou para o extermínio
Suas oito letras sobrepujaram outras sete marcantes
Entre suas fluoxetinas, dopaminas, anfetaminas e vaselinas
Meus sonhos dionísicos se tornaram causticantes
Lembro-me que meu amor era mais temperado que salinas
Sabe-se que os pandas têm a menor libido dentre os mamíferos
E que um estilista infernal teima em vesti-la em negro
Quando consultáva-me sobre seus soníferos
Eu tentava em vão livrar-te dos olhos do morcego
As suas chamadas matinais me despertavam subitamente
Você oscilava entre o Cósmos e o Anti-Cósmos
Como um frade eu aparava tudo pacientemente
Bipolaridades suas lhe lançavam aos abismos
Nas suas quedas era eu as molas a te devolver ao alto
A meu prazer concedido por ti era insubstituível
Seu orgasmo, ainda trajada e com salto
Nosso psicológico filho seria incrível
Reze por mim esta noite
E congregue nossas metafísicas
Liberte-me de seu açoite
E a vida se torna paradisíaca
Contudo a minha partida se faz mister
Espero que a ciência elabore a "Scheilla transgênica"
De tal modo, nossa satisfação seria super
Todavia se Jesus não te Salvou, eu também não detenho tal técnica
Vós sois pra mim mais que o quadril da shakira
Ou as coxas de Sangalo
Perdoe-me pelos momentos cujo ciúme levou-me à ira
Gostaria de torná-la feliz num breve estalo
E ainda dizem que isso tudo não é da minha conta
Maybe not, porem te acolhi no êxtase e no valium
Lhe acariciei até lhe deixar tonta
Pois você foi o amor meu do terceiro milênio.
André Floyd - 20/08/2006
Porem o vazamento não foi sanguíneo
Vazaram por ela as lágrimas minhas oriundas da perda do amor seu
Nosso amor rumou para o extermínio
Suas oito letras sobrepujaram outras sete marcantes
Entre suas fluoxetinas, dopaminas, anfetaminas e vaselinas
Meus sonhos dionísicos se tornaram causticantes
Lembro-me que meu amor era mais temperado que salinas
Sabe-se que os pandas têm a menor libido dentre os mamíferos
E que um estilista infernal teima em vesti-la em negro
Quando consultáva-me sobre seus soníferos
Eu tentava em vão livrar-te dos olhos do morcego
As suas chamadas matinais me despertavam subitamente
Você oscilava entre o Cósmos e o Anti-Cósmos
Como um frade eu aparava tudo pacientemente
Bipolaridades suas lhe lançavam aos abismos
Nas suas quedas era eu as molas a te devolver ao alto
A meu prazer concedido por ti era insubstituível
Seu orgasmo, ainda trajada e com salto
Nosso psicológico filho seria incrível
Reze por mim esta noite
E congregue nossas metafísicas
Liberte-me de seu açoite
E a vida se torna paradisíaca
Contudo a minha partida se faz mister
Espero que a ciência elabore a "Scheilla transgênica"
De tal modo, nossa satisfação seria super
Todavia se Jesus não te Salvou, eu também não detenho tal técnica
Vós sois pra mim mais que o quadril da shakira
Ou as coxas de Sangalo
Perdoe-me pelos momentos cujo ciúme levou-me à ira
Gostaria de torná-la feliz num breve estalo
E ainda dizem que isso tudo não é da minha conta
Maybe not, porem te acolhi no êxtase e no valium
Lhe acariciei até lhe deixar tonta
Pois você foi o amor meu do terceiro milênio.
André Floyd - 20/08/2006
Sentidos Onipresentes! (Mercearia's Poem)
Quando vislumbro você
Olhando para o céu cintilante
Nesse instante sinto você
Adocicando meus olhos
Banhando-me em lava de prata
Na profunda escuridão
No íntimo eu sei
Que seu beijo abissal
Me lança à mais doce irrealidade
As indas anêmonas me contaram
Que sentiram o véu do seu sorriso
E elas desabrocharam
Força desangustiante
Que tempera meu corpo
E traciona meu coração
Beijando-te eu sei
Que você vai além
De qualquer solstício de verão
Do mais doce ar rarefeito das montanhas
Provêm seu enebriante perfume
Cujo minhas narinas deliciam-se ao inalá-lo
Remetendo-me ao seu mel
Diluído em seu fel
Prontos a me seduzir
Possuindo-te eu sei
Que você funde meus sentidos
Sem qualquer pudor.
André Floyd - 08/01/2009
Olhando para o céu cintilante
Nesse instante sinto você
Adocicando meus olhos
Banhando-me em lava de prata
Na profunda escuridão
No íntimo eu sei
Que seu beijo abissal
Me lança à mais doce irrealidade
As indas anêmonas me contaram
Que sentiram o véu do seu sorriso
E elas desabrocharam
Força desangustiante
Que tempera meu corpo
E traciona meu coração
Beijando-te eu sei
Que você vai além
De qualquer solstício de verão
Do mais doce ar rarefeito das montanhas
Provêm seu enebriante perfume
Cujo minhas narinas deliciam-se ao inalá-lo
Remetendo-me ao seu mel
Diluído em seu fel
Prontos a me seduzir
Possuindo-te eu sei
Que você funde meus sentidos
Sem qualquer pudor.
André Floyd - 08/01/2009
O Aniversário
As cadeiras imortais da Academia
O Horizonte do Mar e o seu relicário
A Saudade que quase causa isquemia
Tudo é sob seu aniversário
A constelação de Capricórnio no espaço
Os poemas de Lispector num belo desvario
A voz de Dio que causa estilhaço
São menos potentes que seu aniversário
A espada da deusa que te garante a subida
A vã inveja oriunda do serpentário
A beleza que lhe assegura não ser esquecida
São ornamentos do seu aniversário!
André Floyd - 30.12.2008
O Horizonte do Mar e o seu relicário
A Saudade que quase causa isquemia
Tudo é sob seu aniversário
A constelação de Capricórnio no espaço
Os poemas de Lispector num belo desvario
A voz de Dio que causa estilhaço
São menos potentes que seu aniversário
A espada da deusa que te garante a subida
A vã inveja oriunda do serpentário
A beleza que lhe assegura não ser esquecida
São ornamentos do seu aniversário!
André Floyd - 30.12.2008
Do ego ao Self
Um tempo e espaço remoto
Evoluções Glaciais incubando uma vida vindoura
Marés avançam e recuam
Regidas pelo poder lunar
Do nada à descoberta
Do caos à paz
Da matéria ao etéreo
A humanidade segue
Entre o tilintar das moedas e o salto do salmão
Entre o zero a zero e o um a um
Agora é uma época sublime
Tempo de uma festiva evolução mental
O fim e retorno ao início
Da mágoa ao perdão
Do conflito à harmonia
Do ego ao Self
Da frieza ao amor
Da emoção pura e fina
Da época natalina
André Floyd - 20/12/1997
Evoluções Glaciais incubando uma vida vindoura
Marés avançam e recuam
Regidas pelo poder lunar
Do nada à descoberta
Do caos à paz
Da matéria ao etéreo
A humanidade segue
Entre o tilintar das moedas e o salto do salmão
Entre o zero a zero e o um a um
Agora é uma época sublime
Tempo de uma festiva evolução mental
O fim e retorno ao início
Da mágoa ao perdão
Do conflito à harmonia
Do ego ao Self
Da frieza ao amor
Da emoção pura e fina
Da época natalina
André Floyd - 20/12/1997
Aquecimento Global
Glóbulo inerte ao torpor
Pássaro que rompe a casca
Água que passa a vapor
O gelo que cerca o Alaska
Banhado pelo suor Impávido
Com Apenas um coração sangrando
Assolado por tesão ávido
Dos efeitos se esquivando
O silêncio que esvai pelos olhos
Subitamente o teu olhar afaga
Devastando minha guarda
Completando mais uma saga.
André Floyd - 02/04/1998
Pássaro que rompe a casca
Água que passa a vapor
O gelo que cerca o Alaska
Banhado pelo suor Impávido
Com Apenas um coração sangrando
Assolado por tesão ávido
Dos efeitos se esquivando
O silêncio que esvai pelos olhos
Subitamente o teu olhar afaga
Devastando minha guarda
Completando mais uma saga.
André Floyd - 02/04/1998
Mais que Perfeito
O espelho solenemente refletira
A imagem que eu mais amara
A ação que voce decidira
Não foi o que eu sonhara
Memória que na minha mente estacionara
Que de repente você esquecera
E o lobo para a escuridão não uivara
A cisão se estabelecera
A isso tudo sobreviver eu conseguira
No espaço mais uma estrela nascera
A tristeza que elegantemente sucumbira
Força que teimosamente renascera.
André Floyd. 01/12/2008
A imagem que eu mais amara
A ação que voce decidira
Não foi o que eu sonhara
Memória que na minha mente estacionara
Que de repente você esquecera
E o lobo para a escuridão não uivara
A cisão se estabelecera
A isso tudo sobreviver eu conseguira
No espaço mais uma estrela nascera
A tristeza que elegantemente sucumbira
Força que teimosamente renascera.
André Floyd. 01/12/2008
Visão Introspecta
Na praia de quelônios exuberantes e belos
As algas flutuam absorvendo o Sol brilhante
A harmonia abençoa o ecossistema em seus elos
Gaivotas decoram o ar para um navegante
Na visão introspecta, neuroquímica positivada
Tem-se o objetivo a ser alcançado
Cada nano-segundo é uma progressão comemorada
O habitat corpóreo sente-se revitalizado
Vida gentilmente obstaculizada e tocante
O manto da deusa a tudo fluidifica
Amadurece o vinho de forma incessante
Resplandece e a tudo modifica.
André Floyd - 21/11/2008
As algas flutuam absorvendo o Sol brilhante
A harmonia abençoa o ecossistema em seus elos
Gaivotas decoram o ar para um navegante
Na visão introspecta, neuroquímica positivada
Tem-se o objetivo a ser alcançado
Cada nano-segundo é uma progressão comemorada
O habitat corpóreo sente-se revitalizado
Vida gentilmente obstaculizada e tocante
O manto da deusa a tudo fluidifica
Amadurece o vinho de forma incessante
Resplandece e a tudo modifica.
André Floyd - 21/11/2008
Prioridade-zero
... E esse antagonismo romântico que nos permeia
Três solstícios se passaram sem que eu visse seu rosto
Privado de você na iminente ceia
Saudade do turbilhão ora deposto
Porem um anjo jupiteriano me soprou ao ouvido
Que a constelação canceriana com gêmeos se confluiu
Onde os lírios do campo são apimentados
Esperança trasmutável e primaveril
Palavras circulares que evocam sua presença
Pensamentos translúcidos que me remetem a ti
Perdão circunscrito na pedra da sentença
Prioridade-zero: estar em ti.
André Floyd - 05/12/2007
Três solstícios se passaram sem que eu visse seu rosto
Privado de você na iminente ceia
Saudade do turbilhão ora deposto
Porem um anjo jupiteriano me soprou ao ouvido
Que a constelação canceriana com gêmeos se confluiu
Onde os lírios do campo são apimentados
Esperança trasmutável e primaveril
Palavras circulares que evocam sua presença
Pensamentos translúcidos que me remetem a ti
Perdão circunscrito na pedra da sentença
Prioridade-zero: estar em ti.
André Floyd - 05/12/2007
Conivência
A juventude fascinante entorpece meus olhos
Mansidão que cativa e me incentiva
A desvendá-la por além de seus olhos
Mantendo minha chama viva
Tocar sua pele como a gota que cai na água e provoca vibração
Proporcionando-te arrepios, paixões, prazeres
Será que tal flerte secreto mexe com seu coração?
Poderia a paixão envolver nossos seres?
A ideia de te acolher e envolver me seduz
Assim como sua própria presença
Há algo entre nós que reluz
Adoro essa nossa conivência.
André Floyd - 21/08/2007
Mansidão que cativa e me incentiva
A desvendá-la por além de seus olhos
Mantendo minha chama viva
Tocar sua pele como a gota que cai na água e provoca vibração
Proporcionando-te arrepios, paixões, prazeres
Será que tal flerte secreto mexe com seu coração?
Poderia a paixão envolver nossos seres?
A ideia de te acolher e envolver me seduz
Assim como sua própria presença
Há algo entre nós que reluz
Adoro essa nossa conivência.
André Floyd - 21/08/2007
Roleta Russa
Na roleta russa dos amores capiciosos
A proteção marsupial se desgasta abruptamente
Coração reage fitando os raios luminosos
Mente opera e rearranja os pedaços levemente
Na origem, onde nasce o sumo do Perdão
O balde sobe o poço transbordando indulgência
Angústia dilacera-se em meio à imensidão
Oitava estrela esbanja luminescência
Chakras, energizai-vos!
Consciência, transcenda-se!
Células, alegrai-vos!
Ânima, emane-se!
André Floyd - 18/11/2008
A proteção marsupial se desgasta abruptamente
Coração reage fitando os raios luminosos
Mente opera e rearranja os pedaços levemente
Na origem, onde nasce o sumo do Perdão
O balde sobe o poço transbordando indulgência
Angústia dilacera-se em meio à imensidão
Oitava estrela esbanja luminescência
Chakras, energizai-vos!
Consciência, transcenda-se!
Células, alegrai-vos!
Ânima, emane-se!
André Floyd - 18/11/2008
Profusão
Os olhos irradiam espéctros vitais
O Sangue corre nas artérias disseminando nobres fluidos
O ar aquecido com vários sais
O Ouvido que houve sempre os mesmos ruídos
"Veja-me, sinta-me
toque-me, cure-me"*
A mente se propaga em meio aos transeuntes
Odores inalados incitam a mudança do desalinho
Andando na direção de um espelho reluzente
O reflexo parece mostrar-me o caminho
"Veja-me, sinta-me
toque-me, cure-me"*
Astros e orixas sempre a conspirar
O Universo cilíndrico entra em expansão
Buracos negros sugam a angústia a pairar
Catapultando-me da ilusão
"Veja-me, sinta-me
toque-me, cure-me"*
O coração saca um ás de espadas
Reemerge rumo à amplidão
Evoca-se toda força canalizada
Somos todos deuses em profusão
(...e o que acontecerá no fim...? Eu desejarei você)
André Floyd - 23/10/2008
* Roger Daltrey & Pete Townsend
O Sangue corre nas artérias disseminando nobres fluidos
O ar aquecido com vários sais
O Ouvido que houve sempre os mesmos ruídos
"Veja-me, sinta-me
toque-me, cure-me"*
A mente se propaga em meio aos transeuntes
Odores inalados incitam a mudança do desalinho
Andando na direção de um espelho reluzente
O reflexo parece mostrar-me o caminho
"Veja-me, sinta-me
toque-me, cure-me"*
Astros e orixas sempre a conspirar
O Universo cilíndrico entra em expansão
Buracos negros sugam a angústia a pairar
Catapultando-me da ilusão
"Veja-me, sinta-me
toque-me, cure-me"*
O coração saca um ás de espadas
Reemerge rumo à amplidão
Evoca-se toda força canalizada
Somos todos deuses em profusão
(...e o que acontecerá no fim...? Eu desejarei você)
André Floyd - 23/10/2008
* Roger Daltrey & Pete Townsend
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