Embora toda sina, toda estricnina que contamina
Apesar do fardo que nos é pesado por todo lado
Mesmo abafados nos ar-condicionados e congelados
Seguimos amando, nos esquentando nos atracando
Desbravando através das cargas e muitas larvas, algumas amargas
Calcados na profecia que nos guia na ventania com certania
Vidrados um no outro, seguro porto alem do Mar Morto
Nos adoçamos, nos apaixonamos, nos veneramos
Incólumes ao veneno, mesmo obsceno, tomando Sal Eno
Rumo à eternidade com sagacidade e lascividade
Saltando bostas, que viram as costas, dão de sí amostras
Permanecemo-nos encrustados, amaciados, agraciados.
Andre Floyd - 21/09/2010
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