Os olhos irradiam espéctros vitais
O Sangue corre nas artérias disseminando nobres fluidos
O ar aquecido com vários sais
O Ouvido que houve sempre os mesmos ruídos
"Veja-me, sinta-me
toque-me, cure-me"*
A mente se propaga em meio aos transeuntes
Odores inalados incitam a mudança do desalinho
Andando na direção de um espelho reluzente
O reflexo parece mostrar-me o caminho
"Veja-me, sinta-me
toque-me, cure-me"*
Astros e orixas sempre a conspirar
O Universo cilíndrico entra em expansão
Buracos negros sugam a angústia a pairar
Catapultando-me da ilusão
"Veja-me, sinta-me
toque-me, cure-me"*
O coração saca um ás de espadas
Reemerge rumo à amplidão
Evoca-se toda força canalizada
Somos todos deuses em profusão
(...e o que acontecerá no fim...? Eu desejarei você)
André Floyd - 23/10/2008
* Roger Daltrey & Pete Townsend
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