terça-feira, 12 de abril de 2011

Bares Reticentes

Perpassando ruas, esgueirando-me dos carros, trânsito atroz
Véu da noite, banhando a alva tez da face ansiosa
Cada encruzilhada ultrapassada me impulsiona como um albatroz
Me acompanhe ! Sigamos à noite proveitosa

Doses enebriantes, amaciantes da tensão dos expedientes
O amarelo degustante, convidativo e gelado nos permeia
Paradigmas que se quebram nos bares reticentes
Celebração efervescentemente aplicada à veia

E cada um sente um que de contracultura no ar
E todos com nada se aflingem, com nada se apoquentam
E os seres integram-se no completo festar
E então se realizam e se reinventam.

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