sábado, 9 de abril de 2011

Desbravando

A brasa do inferno de outrora
O magma sedimenta a sobrevivência
E o purgatório que se apresenta agora
Rechaça-se na minha onisciência

As marés que levam e trazem, ora perdem o azul
Ora transmutam o amarelo
Os ventos uivantes oriundos do Sul
Refrigeram o presente elo

Andando, desbravo o ar
Respirando, defloro a vida
Vivendo, aprendo a me catapultar
Me reabasteço para nova subida.


André Floyd - 17/06/2008

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