quinta-feira, 19 de maio de 2011

Crisalóides

O Orvalho intrínseco no âmago nosso
Nos faz sentir sua umidade revigorante
Respirar melhor, pulsar ante ao destroço
Mergulhar na esperança expectorante

A neve vermelha que dejeta o inútil
Limpa a fêmea e a revitaliza
No gesto profundo e sutil
Potencializando a alma viva

Ao crisalidarmos, preparamos o jôrro
Sentimos a catapulta emocional
Contra a qual não há nenhum sôro
Rumemos ao apical.


Andre Floyd (19/05/2011)

Nenhum comentário:

Postar um comentário