segunda-feira, 22 de julho de 2013

Lago Plúmbeo

Deixe-me lhe contar o porque dos uivos dos ventos
Dilacerar verbalmente toda pequenez
Para que se criem novos alentos
Flerto com a vida ante à morbidez

Junto à lápide da donzela o coveiro colhe um lírio
Vida mangando da morte às claras
Conforto após o martírio
Fertilidade em todas as searas

Salvação proeminente
Sépias ao largo no lago plúmbeo
Mergansos imersos em monogamia vertente
Ordem e caos em equilíbrio retilíneo.


André Floyd - 22/07/013


Recomenda-se ler ao som de Iron Maiden- The Reincarnation of Benjamin Breeg

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